ESG. Essas letras têm grande importância para o mundo dos negócios e se tornaram tendência na gestão empresarial. Apesar de não ser um tema recente no mercado, o ESG se fortaleceu nos últimos anos pelo avanço da consciência sobre os seus efeitos no mundo dos negócios.
A união de práticas ESG se mostra cada vez mais essencial para empresas que buscam o seu crescimento. Afinal, tanto o mercado quanto o seu público-alvo vêm se tornando cada vez mais exigentes.
Mas você sabe o que significa essa sigla e o que há por trás dela? No conteúdo de hoje, você saberá o que é ESG e como aplicá-lo na sua organização.
Boa leitura!
O ESG — Sigla de Environmental (Meio ambiente), Social (Social) e Governance (Governança) — os pilares do conceito, é um conjunto de boas práticas e padrões que propõem comprovar se uma organização possui responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa.
São princípios que monitoram a organização além da sua produtividade e resultados financeiros, mas a partir de um cenário maior. Esses parâmetros atuam como limitadores da empresa.
É por meio deles que são analisados os impactos positivos da perspectiva social, ambiental e corporativa e se são de fato sustentáveis ou não.
Dessa forma, a aplicação do ESG na cultura organizacional promove o debate da necessidade de junção de propósito e lucro, fazendo com que a empresa tenha compromisso em ser um agente de transformação social.
Portanto, o ESG é uma maneira de afirmar que a empresa tem consciência da influência compartilhada, seja positiva ou negativa. Com base na tomada de decisões nas três camadas das práticas de ESG, uma organização pode dar origem a todo um ecossistema social.
Agora que você já viu o conceito de ESG, é hora de conhecer em detalhes os pilares condutores desse conjunto de práticas:
O primeiro fundamento das práticas de ESG é o Ambiental, onde estão inclusas as iniciativas da empresa que englobam o meio ambiente e a utilização dos recursos naturais.
Entre os parâmetros que integram a responsabilidade social estão:
O pilar Social refere-se às atividades que afetam diretamente as pessoas que fazem parte dos processos da empresa, ou seja, os funcionários, seus familiares e os clientes. Assim, é mais orientado ao relacionamento interpessoal, abrangendo os seguintes pontos:
Nesse princípio é possível incluir o relacionamento com os fornecedores, no que diz respeito a priorizar pela parceria com empresas que não tenham mão-de-obra infantil no seu quadro de funcionários, condições análogas a escravidão, salários inferiores ao padrão, etc.
No terceiro e último pilar, a Governança Corporativa apresenta as normas que servem para orientar as ações realizadas no aspecto administrativo. Isso significa que são iniciativas que englobam diretamente a gestão da organização. Estes são alguns critérios:
Até este ponto da leitura, você já deve ter percebido o quão benéfico o ESG pode ser para a sua organização. Para demonstrar que vale a pena conhecer mais sobre o conceito e investir na sua implementação, listamos as suas principais vantagens:
Organizações bem avaliadas em relação ao ESG são mais competitivas no mercado. Isso acontece pela sua maior capacidade de atrair e reter os melhores profissionais.
Além disso, são percebidas como empresas mais inovadoras e mais orientadas a investir em novas soluções tecnológicas.
A implantação do ESG melhora a reputação da sua empresa. Afinal, tanto os consumidores quanto os demais parceiros do negócio estarão atentos para se juntar apenas com outras marcas dispostas a impactar o mundo por meio de iniciativas transformadoras.
Outro benefício obtido com o ESG é a possibilidade de redução de custos, graças à transparência das despesas e receitas da empresa.
Além disso, a empresa pode definir as melhores estratégias para investir em produtos e processos mais eficientes.
Investir no ESG pode aumentar a aproximação entre clientes e empresa, uma vez que ele consegue se identificar ainda mais com a organização e os seus valores.
Com isso, a escolha por boas práticas nas três esferas se apresenta como uma importante ferramenta para potencializar o número de vendas.
Depois de tudo o que vimos até aqui, ficou claro a importância do ESG para o seu negócio. Por isso, compartilharemos o passo a passo para implantá-lo na sua organização. Confira:
Como em outras situações, o primeiro passo é diagnosticar a empresa em relação ao seu cenário atual para perceber o seu grau de maturidade.
Para isso, é essencial identificar pontos onde há um desempenho mais constante e onde há a necessidade de criar objetivos e um plano de trabalho para atingi-los.
Vale ressaltar a importância de que toda meta precisa ser alcançável e sujeita a avaliação. Esse cuidado é essencial para que o projeto se mantenha firme com o passar do tempo. Há casos em que empresas o deixam de lado por considerá-lo algo muito difícil.
Por mais evidente que seja, qualquer nova política da organização deve estar alinhada e ser adequada para a sua visão e valores. Isso é fundamental porque, caso sejam desenvolvidas políticas que não se conectam com a cultura do negócio, serão dificilmente aplicadas e podem gerar transtornos.
Ainda há as organizações que definem práticas de ESG que, na teoria, são excelentes, mas que não são aplicadas.
Um dos motivos que justificam esse cenário é ter iniciativas que não dialogam verdadeiramente com a marca. Vale destacar que as ações de ESG vão mais além do que simples estratégias de marketing.
Para uma empresa ser reconhecida a partir dos critérios de ESG, é preciso apresentar ao menos um objetivo para cada pilar. Esse ponto funciona como um direcionamento para o que será realizado.
A empresa não precisa necessariamente atuar da mesma forma nos três pilares, até porque cada uma possui suas particularidades. Porém é necessário lembrar que todos os eixos devem ser atendidos, ainda que em energias diferentes.
Um projeto de ESG será implantado e bem-sucedido quando estes três fatores atuarem em conjunto: pessoas, processos e métodos de gestão. Logo, caso falte um dos três, será difícil obter êxito na jornada, com ajustes reais e resultados compatíveis.
Os profissionais atuarão diretamente, sendo o ponto que mais merece cuidado. Já os processos são os sistemas que devem ser executados e que estão sujeitos a alteração, ajustes e revisão.
Para resumir, os sistemas de gestão estruturam e padronizam os processos, otimizando a implantação.
O último passo é a análise dos resultados do plano de trabalho de ESG que foi desenvolvido e aplicado. Nessa etapa é indispensável que as metas definidas possam ser avaliadas.
Resumindo, os dados coletados podem ser organizados de forma transparente, com métricas e indicadores que realmente apresentem as mudanças realizadas no ambiente corporativo. Agindo dessa forma, as informações podem ser estruturadas conforme os padrões internacionais.
O ESG tem o objetivo de demonstrar o quanto uma organização é comprometida com questões relevantes por meio de suas práticas e padrões.
Essas iniciativas também agregam mais credibilidade com a marca e cria um relacionamento mais próximo entre clientes e parceiros do negócio, fortalecendo as suas atividades.
Gostou do conteúdo de hoje e entendeu a importância das boas práticas de ESG para a sua organização? Chame a gente e venha bater um papo com quem entende do assunto e pode auxiliar a aplicá-lo no seu negócio. Estamos esperando você!