Demonstrações financeiras: 6 tipos e como analisá-los

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A emissão das demonstrações financeiras é fundamental para auxiliar na tomada de decisão sobre as despesas e investimentos das empresas. 

A análise adequada desses documentos é indispensável para assegurar o ritmo do negócio e também a sua lucratividade. Assim, é possível diagnosticar o cenário financeiro atual da organização.

Sem essas informações, a gestão das contas da empresa se torna mais complexa. Para compreender melhor o assunto, falaremos sobre os tipos de demonstrações financeiras no post de hoje e como analisá-los corretamente.

Boa leitura!

O que são demonstrações financeiras?

As demonstrações financeiras são relatórios contábeis de uma empresa, cujo objetivo é auxiliar a gestão nas tomadas de decisões que impactarão a situação financeira do negócio.

Em outras palavras, é como se fossem um tipo de informativo detalhado para gestores, credores e também para o governo, entre outros agentes econômicos.

Com essas demonstrações financeiras, é possível levantar impostos, controlar o fluxo de caixa e otimizar a gestão da empresa. Para isso, há diferentes tipos de demonstrações contábeis com finalidades diferentes.

As empresas devem prestar contas todos os anos por meio das demonstrações financeiras de forma obrigatória. Na sequência, você saberá qual a importância delas para o crescimento do seu negócio.

Qual a importância das demonstrações financeiras?

Por meio das demonstrações financeiras, as empresas conseguem a aprovação de financiamentos, por exemplo, já que os relatórios apresentam os recursos à disposição do caixa e a capacidade de honra dos compromissos por parte da organização.

Outro aspecto importante é que as demonstrações financeiras auxiliam na identificação de todas as despesas, no ROI (Retorno Sobre Investimento) e também no faturamento previsto. Além disso, os potenciais investidores podem tomar suas decisões com base nas informações contidas no documento.

Tipos de demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras podem ser estruturadas em tipos diferentes. É necessário compreender cada um deles para organizar as finanças. Conheça cada um deles e a sua relevância.

1. DRE

A Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) é uma das obrigações mais importantes da sua organização. 

Com ela, é possível tomar decisões estratégicas com mais praticidade e segurança, já que o documento reúne informações importantes sobre as finanças. Dessa forma, o empreendedor consegue analisar se as contas ficarão positivas ou negativas.

O principal objetivo desse tipo de demonstração financeira é agrupar todas as informações financeiras da empresa para apresentar o resultado do exercício líquido, evidenciando qual foi o lucro ou prejuízo das operações.

A DRE pode ser feita abrangendo um período específico, porém o mais recomendado é que seja realizada anualmente, para ter um cenário de tudo o que foi feito nos últimos 12 meses.

2. Balanço Patrimonial

O balanço patrimonial é um tipo de relatório contábil que acompanha a legislação atual. Geralmente, esse balanço é realizado no final do ano para analisar a situação do patrimônio e também das finanças da empresa. Porém, caso seja necessário, é possível fazê-lo em outro período do ano, conforme a necessidade dessas informações.

Esse documento tem o intuito de manter o equilíbrio dos bens fazendo a análise de ativos, passivos e patrimônio líquido. O balanço patrimonial e DRE de uma organização são fundamentais para a gestão das suas finanças. 

No balanço patrimonial, porém, há dois pilares: ativos e passivos:

O que resulta da diferença entre ativos e passivos é o patrimônio líquido.

3. Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa é essencial para a gestão orçamentária da organização. É aplicado para análise da situação financeira da empresa num período específico, permitindo que o gestor conheça o cenário diário, semanal, mensal ou anual. 

Segundo a análise do caixa interno, é possível saber o total do montante que entrou e saiu num determinado período.

A partir do fluxo de caixa, é possível ter uma melhor compreensão da aplicação dos recursos e suas origens. Assim, é possível controlar as finanças com mais eficiência e planejar com mais assertividade o direcionamento dos recursos disponíveis.

4. DLPA

DLPA é a sigla para Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. Essa demonstração financeira é utilizada para apresentar as alterações no patrimônio líquido da empresa. Em suma, ela compara um saldo anterior com um saldo final da organização.

Algumas informações da DLPA são obrigatórias, já que são emitidas semelhante à DRE e ao balanço patrimonial. Veja quais delas são obrigatórias:

5. Notas Explicativas

As notas explicativas são utilizadas para demonstrar a situação do patrimônio da empresa, seja de alguma conta específica, saldo ou transação. 

Elas também auxiliam na compreensão de valores referentes aos resultados do exercício, além de informar sobre mudanças no cenário patrimonial atual.

Outros contextos da sua aplicação são:

6. DVA

A Demonstração de Valor Adicionado (DVA) permite conhecer as riquezas geradas num período específico de movimentação financeira do negócio. É uma forma de analisar se a empresa fez alguma contribuição de forma relevante para a sociedade e para a economia de modo geral.

Essa demonstração financeira faz um comparativo entre as entradas e saídas considerando a responsabilidade social e o quanto a lucratividade está conectada com esses valores.

Como analisar as demonstrações financeiras da empresa?

Ter acesso a todos os dados sobre as demonstrações financeiras não é o suficiente. Para evitar e resolver problemas na receita do negócio, é preciso ter estratégias e conhecimentos específicos para fazer uma análise eficiente.

O primeiro passo é juntar todos os dados coletados nas demonstrações financeiras e conferir se a estruturação atende às exigências da legislação vigente. Para isso, a empresa deve considerar as normas e regulamentos abaixo:

Na sequência, é hora de preparar os dados. Nesse momento, é fundamental que a empresa faça uma análise de tudo o que não está condizente com as normas e os regulamentos citados, fazendo os ajustes necessários para, então, dar sequência a análise de dados.

O processamento de dados e os cálculos dos indicadores são feitos para identificar os índices das demonstrações contábeis.

Atualmente, há uma diversidade de métodos para análise das demonstrações financeiras. Nesse caso, é recomendada a ajuda de um profissional da área contábil, principalmente para tratar de conceitos mais técnicos.

Dessa forma, por meio das análises, é possível ter um cenário que permite fazer comparações com o mercado. É preciso destacar que analisar diferentes demonstrações financeiras proporciona um entendimento mais aprofundado com base nos registros da empresa.

Vale fazer um cruzamento dos dados com a situação atual do mercado financeiro para analisar como a empresa está presente para avaliar, por exemplo, se não há uma instabilidade impactando outras empresas.

Demonstrações Financeiras no Brasil em comparação à padrões internacionais

Quando comparamos as demonstrações financeiras brasileiras com as que operam em outros países, podemos destacar as diferenças e semelhanças nessas práticas contábeis.

Por exemplo, no Brasil, as demonstrações financeiras são frequentemente elaboradas seguindo as Normas Brasileiras de Contabilidade, enquanto em muitos países, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, as empresas adotam os International Financial Reporting Standards (IFRS) ou os Generally Accepted Accounting Principles (GAAP) dos EUA.

Essa diferença nos padrões pode levar a variações significativas na apresentação de ativos, passivos e patrimônio líquido. Empresas que operam internacionalmente podem necessitar de demonstrações financeiras que atendam a ambos os padrões, aumentando a complexidade da contabilidade e análise financeira.

Para investidores e analistas que operam no mercado global, entender essas diferenças é crucial. Uma empresa com grande presença no mercado brasileiro, por exemplo, pode apresentar suas finanças de maneira diferente de uma empresa similar nos EUA, afetando a análise de risco e rentabilidade.

Isso ressalta a importância de uma análise cuidadosa e adaptada às normas locais, especialmente para decisões de investimento transfronteiriço.

Por fim, é bom sabermos que existe uma tendência crescente de harmonização dos padrões contábeis a nível global. Essa convergência, embora complexa, é vista como positiva, pois facilita a compreensão e comparação das demonstrações financeiras em diferentes países.

Ela pode levar a uma maior transparência e eficiência no mercado global, beneficiando investidores, reguladores e as próprias empresas.

Conclusão

No conteúdo de hoje destacamos a importância das demonstrações financeiras como documentos de extrema relevância para preservar a saúde financeira da empresa, tomar decisões assertivas e optar pelos melhores investimentos para o negócio.

Como você viu, há diferentes tipos de demonstrações financeiras e os relatórios permitem uma visão abrangente da situação financeira do negócio. Porém, mais do que compreender e elaborar esses relatórios, é necessário analisá-los corretamente de modo que beneficie a organização. Saber interpretá-los faz toda a diferença.

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